segunda-feira, 30 de abril de 2018

Apneia do sono



A apneia do sono acontece devido a ruídos e interrupções repetidas na respiração por pelo menos 5 vezes em um curto período de 1 hora.Não se trata apenas de ronco e sim de barulhos noturnos e pequenos engasgos.O mais difícil e que as vezes a pessoa nem sente enquanto dorme.Os sintomas são sono agitado,micções nocturnas frequentes,ressonar e sonolência durante o dia.A pessoa que tem esse problema,acorda com a boca seca,sensação de cansaço,dores de cabeça.Perturbação da memória e concentração,depressão,irritabilidade também estão associados mas o maior perigo da apnéia do sono é a hipertenção arterial,alterçõe do ritmo cardíaco e pertutbação vasculares.
Devido à sonolência diurna, pode ocorrer ainda o risco de acidentes de transito e no local de trabalho.

Amigdalite




A amigdalite faz parte das infecção generalizadas da faringe,garganta, os sintomas são dor de garganta,febre,dificuldade na deglutição(dificuldade de engolir),perda de apetite e calafrios.É natural que os gânglios o pescoço fiquem inflamados e sensíveis. Nas crianças menores pode não haver todos sintomas,pode acontecer apenas perda de apetite, febre e desanimo.
A infecção pode se dar por vírus ou bactérias, sendo que os sintomas geralmente são bem parecidos.É importante saber a causa da infecção.se é virótica ou bacteriana,para que se aplique um melhor tratamento.
O tempo entre o contágio e o aparecimento da doença,período de incubação,costuma ser na média de 7 dias nas amigdalites bacterianas por estreptococos.Já nos casos de amigdalites virais,o período varia de acordo com o tipo de vírus,  No caso de vírus, a doença pode permanecer de 2 a 5 dias,com recuperação de uma semana a 10 dias.Se a infecção for cauada pelo estreptococos, a febre passa ao fim de 3 a 5 dias,mas a cura só depois de 10 a 12 dias com o uso de antibióticos.

Aterosclerose




Aterosclerose é uma condição que designa várias doenças caracterizada pelo espessamento e perda de elasticidade da parede arterial. Sendo a aterosclerose,a mais importante na qual a gordura se acumula por baixo do revestimento interno da parede arterial.
A aterosclerose afeta diretamente as artérias do coração, cérebro, do dos rins, de outros órgãos vitais e das extremidades(braços e pernas). Quando a aterosclerose se aloja nas artérias do cérebro (artérias carótidas), pode causar um derrame.Quando se aloja nas artérias do coração,artérias coronárias, pode causar um enfarte do miocárdio.
A aterosclerose é a doença mais frequente Na maioria dos países ocidentais e a principal causa de morte.Essa doença representa o dobro das mortes causadas por cancro e 10 vezes mais mortes causadas por acidentes.Apesar dos avanços médicos,a doença das artérias coronárias,aterosclerose, são responsáveis pelo maior número de mortes em comparação a outras causa.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Alopecia - Queda de Cabelo



A alopecia atinge homens e mulheres,começa a se manifestar entre a puberdade e vida adulta sendo que a Androgenético, é a causa mais frequente de alopecia entre homens,mas também afeta mulheres
São associações com fatores genéticos com o hormônio sexual masculino,a testosterona que também as mulheres possuem,umas em menos e outras em mais quantidades

Androgenético, de andropausa é a causa mais frequente de alopecia entre homens, mas também afeta mulheres começa a se manifestar entre a puberdade e vida adulta, tendo vários graus como o próprio nome diz, é uma associação de fatores genéticos ligados ao hormônio sexual masculino, a testosterona;
Areata: É relacionada a fatores autoimunes e afeta diretamente o sistema emocional. A alopecia areata  ataca de maneira rápida, pelos do couro cabeludo ou em ouytras áreas como sobrancelhas, barbas.
Congênita: fatores hereditários,desde o nascimento;
Traumática: Tem origem em lesões do couro cabeludo
Neurótica:Tricotilomania,neste caso, a pessoa "arranca" os próprios cabelos conscientemente ou não;
Secundária ou Medicamentosa:surge após algum distúrbio interno dos órgãos ou infecções, medicamentos e até mesmo com a quimioterapia;
Seborreica: É um distúrbio mais comum, acompanhada de escamação e eritema.

Alergia Respiratória - Rinite

Alergia Respiratória


A alergia se dá quando a defesa do sistema imunológico do organismo é acionada devido à  substâncias que geralmente deveria ser inofensivas. Normalmente, pessoas alérgicas têm sensibilidade alérgica a mais de uma substância.
Geralmente, essas substâncias são látex,alimentos,inseticidas,e até medicamentos.
Quando a substância afeta o sistema respiratório, contraímos uma alergia respiratória.
Nosso sistema imune funciona como defesa do organismo contra agentes invasores, como as bactérias e vírus.No caso de pessoas alérgicas,o sistema imune entra em ação contra o que deveria ser apena um alimento,. o sistema imune trata este alimento como se fosse um invasor e tenta expulsá-lo do organismo atacando-o
O sistema imune libera grande quantidade de anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE).
Cada tipo de anticorpo é produzido para reagir contra um tipo de alergêneo



AIDS




AIDS

Doença infecciosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana, é a perda da imunidade causando  infecções graves e aparecimento de tumores malignos e manifestações causadas pelo próprio vírus.
A contaminação se dá através de relações sexuais, transfusões de sangue, inseminação artificial,é transmitida durante a gravidez ou através do leite materno, uso de droga injetável quando se dividem seringas com sangue contaminado e principalmente na doação de órgãos ou sêmen infectado.
Com um período de incubação entre semanas a meses. Basta um ano para surgir alguns sintomas da doença.

Aftas


Aftas

São úlceras (feridas) branco-amareladas de contorno avermelhado múltiplas ou solitárias
que se alojam na mucosa bucal,
Há relatos de doença auto-imune.Em alguns casos, ocorre associação com o estresse emocional ou ingestão de alimentos ácidos.
É pouco observada em fumantes devido a ação irritativa do cigarro que faz com que a mucosa bucal se encontre mais espessa,dificultando o alojamento das mesmas

Afasia

Afasia

Afasia: um problema de linguagem de origem neurológica

A afasia é a perda da capacidade e das habilidades de linguagem falada e escrita.
Afasia é a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central, decorrente de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem, podendo também ser causada por infecções e manifestações degenerativas locais comprometendo a área especificada.
Conforme a extensão e localização da lesão cerebral, o paciente pode apresentar um ou mais sintomas, entre eles a perda total ou parcial das habilidades de articulação das palavras, a perda da fluência verbal, com dificuldade de expressão verbal, nomeação de objetos e repetição de palavras. Uma pessoa vítima de afasia pode não conseguir contar, nomear, por exemplo, os dias da semana e os meses do ano ou ainda perder a noção gramatical. É difícil para alguém com afasia interpretar o que ouve.Muitas vezes o portador de afasia consegue perceber alguma palavra e reconhece o restante da comunicação. A perda parcial ou total da capacidade de ler e escrever também fazem parte da sintomatologia do portador de afasia.

Acromegalia - Gigantismo

Acromegalia


Doença provocada pelo excesso prolongado de Hormônio do Crescimento (também conhecido pela sigla "GH", abreviatura do inglês "Growth Hormone"), que aos poucos, vai provocando uma série de sintomas, principalmente o aumento das extremidades, dores articulares e alterações das proporções faciais. O quadro característico leva a um aumento do dos pés, dificuldade para usar anéis e modificações faciais que incluem crescimento excessivo do queixo, dos lábios, do nariz e perda espontânea dos dentes.

Como se desenvolve?

Esta doença é provocada por um tumor benigno da glândula hipofisária, localizada no cérebro, cuja causa ainda é desconhecida.Em algumas pessoas, o diagnóstico é estabelecido a partir de exames de imagem do crânio como Rx, Tomografia ou Ressonância Magnética, realizados por trauma de crânio, cefaléia, ou outras queixas ocasionais.

Sintomas

As principais características da doença são:

Mãos e pés grandes associados a uma face característica (aumento da região frontal/testa),
Aumento do nariz e dos lábios
Aumento da mandíbula com queixo proeminente
Perdas dentárias e
Cefaléia.

Os pacientes apresentam ainda:

Pele engrossada com aumento da oleosidade e sudorese excessiva
Engrossamento da voz
Aumento do diâmetro do tórax
Aumento dos genitais
Formigamentos nas mãos e nos pés
Dores articulares principalmente na coluna, quadril, joelhos e tornozelos.

Ocorre também uma série de alterações metabólicas, principalmente:

Diabete melito
Hipertensão arterial
Litíase urinária (pedras nos rins)
Insuficiência cardíaca e
Aumento de colesterol e triglicerídeos.

Nos casos de diagnóstico tardio, pode ocorrer alteração visual provocada pela compressão do tumor hipofisário sobre o nervo ótico, associado a um quadro de dor de cabeça mais intensa. Freqüentemente os pacientes apresentam distúrbios severos do sono, que podem variar desde o ronco excessivo até quadros graves de apnéia (parada da respiração), devido a alterações das vias aéreas e do tórax.

Diagnóstico

Inicialmente o diagnóstico é clínico, baseado em alto grau de suspeita de pacientes que apresentam um rosto e/ou extremidades característicos. Nestes pacientes, a doença é facilmente comprovada a partir de exames de sangue, nos quais se procede a dosagem do GH e de seus efetores (IGF-I) por radioimunoensaio, complementados por radiografias do crânio, sela túrcica, mãos e pés e tomografia computadorizada ou ressonância magnética de sela túrcica. Nos pacientes em que o tumor hipofisário é maior do que 10 mm e/ou que apresentam extensão supra-selar do tumor hipofisário, deve se realizar também uma avaliação de campo visual ,campimetria, e dosar os hormônios secretados pela hipófise normal. Em raríssimos casos, nos quais há elevação do GH e de IGF-I, porém a hipófise é normal nos exames de imagem, deve-se suspeitar de produção hormonal em outras regiões do corpo, principalmente nos pulmões ou pâncreas.

Tratamento
Está indicada a cirurgia hipofisária, após uma avaliação do risco anestésico, geralmente uma microcirugia, na qual se procede um orifício a partir do maxilar superior, atravessando os seios da face e chegando até a sela túrcica de onde o tumor é retirado. Pacientes com volumosos tumores se prolongando para regiões superiores à sela túrcica podem necessitar de cirurgia, em que a incisão cirúrgica é feita na região lateral do crânio. Dependendo do volume tumoral e dos níveis de GH, a maioria dos pacientes obtem a cura pela cirurgia. Naqueles em que este objetivo não é alcançado, procede-se a radioterapia sobre a hipófise. Até ser alcançada a cura pela radioterapia, os pacientes podem ser tratados medicamentosamente. Antes e depois desses procedimentos, os pacientes devem ser avaliados periodicamente no que se refere a sua função hipofisária e manejados clinicamente, na dependência dos distúrbios associados, principalmente o diabete melito e a hipertensão arterial

Acne - Espinhas, cravos

Acne


A acne vulgar é uma inflamação crônica da pele, que se caracteriza pela presença de "comedões" abertos ou fechados (pontos brancos e cravos) e lesões inflamatórias incluindo nódulos dolorosos e lesões infectadas e com pus.
A bactéria causadora da acne é a Propionibacterium acnes (P acnes), um organismo gram-positivo que normalmente habita a pele e é responsável pela fase inflamatória inicial da acne.

É uma piodermite que atinge o complexo pilo-sebáceo (pêlo e glândula sebácea). Os quadros mais graves acometem o sexo masculino. Como regra, manifesta-se com intensidades moderada e discreta.
Predisposição genética que sofre grandes modificações por fatores hormonais raciais, ambientais, emocionais.

Sintomas

As manifestações são muito variadas podendo aparecer como:

comedões (cravos);
pápulas (constituídas de lesões arredondadas, endurecidas, eritematosas, mais altas)
pústulas (quando se nota o pus);
nódulos (lesões profundas e duras) e abscessos.
As zonas mais comprometidas são : testa, nariz, peito e costas. As lesões mais inflamadas doem ou coçam. No rompimento, podem drenar secreção purulenta.

Tratamento

A terapia tópica é uma parte importante do tratamento da acne. Retinóides tópicos e peróxido de benzoila são importantes coadjuvantes. Este último, quando combinado com antibióticos tópicos, ajuda a diminuir a possibilidade de resistência microbiana. Os antibióticos tópicos mais utilizados são eritromicina, clindamicina, tetraciclinas

Acidente Vascular Cerebral - AVC


O que é?

O acidente vascular cerebral é caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico
(diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento
focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral;
começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início podendo progredir
ao longo do tempo.

O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório
com duração menor que 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura
além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico
reversível (DNIR).

Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas fases


O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o
fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções
neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits
característicos.
No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros
fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral,
entre outros, levando a sinais nem sempre focais.

Como se adquire?

Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular
cerebral, entre eles: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial,
diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que importantes são: o uso de pílulas
anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de
coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.

Quais os sintomas?

Depende do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo:
isquêmico, hemorrágico, sua localização, fatores como idade

Fraqueza:
O início agudo de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais
comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério
cerebral ou apenas de uma pequena e específica área. Podem ocorrer de diferentes formas
apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na
perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas.
Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral
acometida.

Distúrbios Visuais:
A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, preocupa os pacientes e geralmente
os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou
"cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).


Perda sensitiva:
A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo
o paciente; a sensibilidade é subjetiva.

Linguagem e fala (afasia):
É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes
apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço
e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem,
falando frases longas, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão
da linguagem. Este sintoma pode ser descrito como um ataque de confusão ou estresse.

Convulsões:
Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas
podem se manifestar como descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução.
Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao
sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço),
atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem
desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.


Como o médico faz o diagnóstico?

A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular
cerebral como causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o início agudo de sintomas
neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores
de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises sangüíneas e estudos de
imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância nuclear magnética).
Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem
ser feitos.

Como tratar e previnir?

Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.

O tratamento inclui a identificação e controle dos fatores de risco, o uso de terapia
antitrombótica (contra a coagulação do sangue) e endarterectomia (cirurgia para retirada
do coágulo de dentro da artéria) de carótida em alguns casos selecionados. A avaliação
e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem
como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e uso de determinadas
drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes
vasculares cerebrais.

O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado em
ambiente hospitalar.

O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se
controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias,
tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e
tem papel importante na recuperação funcional do paciente.

As medidas iniciais para o acidente vascular hemorrágico são semelhantes:
Controle da pressão, em alguns casos a cirurgia é mandatória com o objetivo de se tentar
a retirada do coágulo e fazer o controle da pressão intracraniana.

Abscesso e Cisto da Glândula de Bartholin

Abscesso e Cisto da Glândula de Bartholin

As glândulas de Bartholin secretam muco para hidratar a região vulvar. São semelhantes às glândulas dos mamíferos. Estão localizadas de forma bilateral na área vulvovaginal profundamente na vulva. Cistos e abcessos são as causas mais comuns de queixas relacionadas a essas glândulas. Tumores originados nessas glândulas são extremamente raros (carcinoma da glândula de Bartholin). As obstruções não inflamatórias dos ductos geralmente são de origem traumática, secundárias a traumatismos do períneo, lacerações obstétricas (durante o parto) ou à episiotomia (corte que, algumas vezes, se realiza no períneo para facilitar a saída do feto).

sintomas

Cistos:
Pequenos cistos dos ductos de Bartholin geralmente são encontrados nos exames pélvicos de rotina podendo ser assintomáticos até atingirem um tamanho considerável ou causarem sintomas como dor vulgar, desconforto durante a relação sexual, dificuldade para caminhar e sentar.
Cisto de glândula de Bartholin, pelo tamanho pode causar desconforto

Tratamento

Os cistos assintomáticos não necessitam de tratamento. Quando há sintomas importantes e nos casos recorrentes,a cirurgia pode ser necessária. Como o local é muito vascularizado, pode haver sangramento de difícil controle, causando hematomas importantes. A biópsia deve ser considerada em mulheres acima de 40 anos para excluir carcinoma.


Abscessos:
A infecção e a obstrução do ducto, com formação de um abscesso, é um quadro agudo que requer intervenção imediata. A queixa principal é a dor, muitas vezes intensa. O local apresenta-se tenso, quente e muito sensível. Pode haver uma zona vermelha ao redor da abertura do canal e saída de secreção. Os germes freqüentemente envolvidos são aqueles de transmissão sexual, como o gonococo e a clamídia, ou anaeróbios (germes comuns no intestino).

Abscesso de glândula de Bartholin – provoca dor, calor e tumescência


Tratamento

Os abscessos da glândula de Bartholin podem drenar espontaneamente ou devem ser drenados (rompidos) cirurgicamente sob anestesia local ou geral. Aqueles que drenam espontaneamente têm mais chances de recorrer (voltar). Banhos de assento e medicação para dor podem aliviar o desconforto. O uso de antibióticos está indicado em algumas pacientes (pacientes diabéticas, com comprometimento sistêmico ou imunossuprimidas).

Abscesso Cerebral

O que é?

Trata-se de uma infecção que compromete o tecido cerebral, podendo ser de formato único ou ser constituído por múltiplos abscessos juntos, promovendo um efeito de massa que desloca as demais estruturas cerebrais, causando diversos sintomas.

Como se desenvolve?

O abscesso cerebral único é resultado de uma infecção ou foco parameníngeo (seios
paranasais, ouvido médio); também pode ocorrer por inoculação direta no cérebro através de traumatismo craniano e/ou pós-operatório. Os abscessos múltiplos, entretanto, são mais comuns em infecções sistêmicas com disseminação hematogênica. É importante salientar o estado imunológico do paciente, sendo os pacientes imunodeprimidos mais suscetíveis à infecção cerebral.

Quais são os sintomas?

Os sintomas são todos decorrentes do aumento da pressão intracraniana (dor de cabeça, náuseas, vômitos), convulsões, alteração no estado de consciência, déficit neurológico focal. Somente 50% dos pacientes têm febre.

Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico do abscesso tanto único quanto múltiplo é feito de uma mesma maneira.
A anamnese do paciente, verificação dos seus sintomas e exame físico são fundamentais.
Exames complementares incluem tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética de encéfalo, além de outros exames de rotina. Importante avaliar o estado imunológico do paciente (alterado pelo uso prolongado de corticóides ou pelo HIV - vírus da imunodeficiência humana).

Qual o tratamento?

O tratamento do abscesso cerebral envolve a combinação de drenagem neurocirúrgica e
tratamento medicamentoso.O tramento exclusivamente medicamentoso fica restrito aos casos de denagem cirúrgica inacessível de condições clínicas incompatíveis ou pacientes com lesões pequenas não encapsuladas

Por se tratar de uma infecção, vários agentes podem estar envolvidos (bactérias, fungos), portanto, várias medicações podem ser utilizadas dependendo de cada caso; o fundamental é a hospitalização, medicação e controle seriado com os exames complementares (tomografia de crânio ou ressonância).

ABC de uma alimentação saudável

Uma alimentação, deve ser adequada e variada para previnir deficiências nutricionais,
proteger contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo. Nutrientes são compostos químicos encontrados nos alimentos que têm funções específicas, que funcionam em conjunto e se dividem em:

macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos;
micronutrientes: vitaminas e sais minerais.

Carboidratos

De uma forma geral, todos os grupos de alimentos exceto as carnes, os óleos, as gorduras e o sal, possuem carboidratos.

São eles:

Simples: Os açúcares e o mel: Os açúcares simples não são necessários ao organismo
humano, pois apesar de ser fonte de energia, esta pode ser adquirida por meio dos carboidra tos complexos. Sendo assim, é importante diminuir as quantidades de açúcares simples adicionados aos alimentos.

Complexos: presentes principalmente nos cereais (arroz, pão, milho), tubérculos (batata,beterraba) e raízes (mandioca, inhame),representam a mais importante fonte de energia e, por isso,recomenda-se o consumo de seis porções diárias desse tipo de alimento,o que representa cerca de 60% do total de calorias ingeridas.

Fibras

Uma alimentação saudável deve incluir os carboidratos complexos e fibras alimentares em maior quantidade do que os carboidratos simples. Na sua forma integral, a maioria dos alimentos vegetais como grãos, tubérculos e raízes, as frutas, verduras e legumes contêm fibras, as quais são benéficas para a função intestinal, reduzindo o risco de doenças cardíacas, entre diversos benefícios.

A quantidade de fibras na alimentação é sinônimo de uma alimentação saudável. As frutas,legumes e vegetais são ricos em vitaminas, minerais e fibras, sendo necessário consumir, diariamente, três porções de frutas e três porções de legumes e verduras. É importante variar o consumo desse tipo de alimento, tendo em vista que o consumo regular e variado, juntamente com alimentos ricos em carboidratos menos refinados (pães e arroz integrais), oferecem quantidade significante de vitaminas e minerais, aumentando a resistência a infecções. Além das vitaminas e minerais, as verduras e os legumes também contêm componentes bioativos, alguns dos quais especialmente importantes para a saúde humana, podendo reduzir o risco de doenças, inclusive doenças cardíacas e o câncer.

Proteínas

Origem vegetal: leguminosas como feijão, soja, grão-de-bico, lentilha, são alimentos
essenciais para saúde, por serem um dos alimentos vegetais mais ricos em proteínas.
Entretanto, estas proteínas são consideradas incompletas, ao contrário das proteínas de origem animal, necessitando então, de combinações de alimentos que completem entre si os aminoácidos, tornando-se combinações de alto valor protéico como, por exemplo, a combinação de duas partes de arroz para uma parte de feijão.

Origem animal: carnes, leite e derivados, peixes, aves e ovos são proteínas completas, ou seja, contêm todos os aminoácidos de que os seres humanos necessitam para o crescimento e manutenção do organismo. São também, entre outros nutrientes,importantes fontes de proteína de alto valor biológico sendo, assim, necessário o consumo diário de três porções de leites e derivados e de uma porção de carnes, peixes ou ovos. As carnes selecionadas para o consumo devem ter menor quantidade de gordura (magras, sempre retirando as peles e gorduras visíveis), sendo consumidas moderadamente, devido ao alto teor de gorduras saturadas e colesterol.

Ferro e Cálcio

As carnes em geral, principalmente os miúdos e vísceras, possuem alta disponibilidade de ferro, ou seja, a quantidade de ferro ingerida que será definitivamente utilizada pelo organismo é significativamente grande. O leite e seus derivados, além de fonte de proteínas e vitaminas, são as principais fontes de cálcio da alimentação. Este nutriente é essencial para a formação e manutenção óssea ao longo da vida, prevenindo futuras complicações como a osteoporose.

Gorduras

Lipídeos: As gorduras de diferentes tipos, e podem ou não ser prejudiciais à saúde,dependen do do tipo de alimento.
A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, e seu consumo deve ser moderado. As gorduras trans que são obtidas pelo processo de industrialização dos alimentos, a partir da hidrogenação de óleos vegetais, são prejudiciais à saúde. O consumo excessivo deste tipo de alimento pode acarretar doenças cardiovasculares, excesso de peso,obesidade, entre outras. As gorduras insaturadas, presentes nos óleos vegetais, não causam problemas de saúde, exceto se forem consumidas exageradamente. São fontes de ácidos graxos essenciais, ou seja, podem ser produzidos pelo organismo, sendo necessárias para a manutenção da saúde.

Colesterol: O colesterol é uma gordura presente apenas em alimentos de origem animal,e é um componente estrutural de algumas partes do organismo humano, sendo ele capaz de sintetizar o suficiente para cobrir as necessidades metabólicas, não sendo indicado o consumo desse composto. O alto consumo deste pode acarretar doenças cardiovasculares.

Sal

O sal de cozinha (cloreto de sódio )utilizado como tempero e conservação de alimentos, contém sódio em sua composição, bem como outro tempero muito utilizado, o glutamato monossódio - este mineral quando consumido em excesso é prejudicial à saúde.Sendo assim, recomenda-se a redução no consumo de alimentos com alta concentração de sal, como temperos prontos,caldos concentrados,salgadinhos, entre outros.

Água

A água é um nutriente indispensável à funcionalidade do organismo; a ingestão de, pelo menos, dois litros diariamente é altamente recomendada. Ela desempenha papel fundamental no funcionamento de muitas funções vitais do organismo, incluindo regulação da temperatura, transporte de nutrientes e eliminação de substâncias tóxicas. Recomenda-se a ingestão de 6 a 8 copos de água por dia.

Atividade Física

É muito importante a prática de exercícios físicos diariamente, aliada a uma alimentação saudável, o que previne o sobrepeso e a obesidade, além de trazer benefícios para saúde mental e emocional. As pessoas fisicamente ativas são profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem maior resistência a doenças.

Para ter uma vida saudável, associe sempre uma alimentação equilibrada, mais o consumo de água e a prática de atividades físicas regularmente, garantindo, assim, o aumento da imunidade, diminuição do peso ou peso ideal e a prevenção de doenças.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Abcesso hepático amébico - Desinteria amébica

Disenteria amébica (também conhecida por disenteria amebiana e amebíase) é uma forma de disenteria (ou seja, diarréia dos protozoários sarcodina ou rizópodos (protista). É uma ameba típica, com movimentos por extensão de pseudópodes e capacidade fagocítica, que evoluiu para viver como parasita humano, ao contrário da ameba Entamoeba díspar, muito semelhante mas que raramente causa infecções sintomáticas.

A entamoeba tem duas formas, o trofozoíto activo e o cisto infeccioso quiescente.

A entamoeba alimenta-se de bolo alimentar, bactérias intestinais, líquidos intracelulares das células que destrói e por vezes também fagocita eritrócitos. Tem proteínas membranares capazes de formar poros nas membranas das células humanas, destruindo-as por choque osmótico, e adesinas que lhe permitem fixar-se às células da mucosa de modo a não ser arrastada pela diarréia. Além disso produz enzimas proteases de cisteína, que degradam o meio extracelular humano, permitindo-lhe invadir outros órgãos e isso é perigoso.

Há muitas estirpes, a maioria praticamente inócua, mas algumas altamente virulentas, e a infecção geralmente não leva à imunidade.


Ciclo de Vida

Ciclo da Entamoeba histolyticaOs cistos, com 15 micrómetros, são formas resistentes expelidas com as fezes de pessoas infectadas. Após ingestão de água ou alimentos contaminados, a passagem pelo ambiente ácido do estômago induz a sua transformação já no intestino numa forma amébica que rapidamente divide-se em oitos trofozoítos, também amébicos. Os trofozoítos aderem fortemente ao meio, multiplicando-se e causando doenças, e em alguns casos transformam-se em formas císticas, que não aderem à mucosa e são expelidas pelas fezes.

Reprodução assexuada, possui ciclo monoxeno, a alimentação ocorre por fagocitose, locomoção por emissão de pseudopodes.

Epidemiologia
Segundo a OMS, há 50 milhões de novas infecções por ano e 70.000 mortes. A disenteria amébica é mais prevalente nos países tropicais mas também ocorre nas zonas temperadas e mesmo frias. Na África, Ásia tropical e América latina, mais de dois terços da população terá estes parasitas intestinais, apesar da maioria das infecções ser practicamente assintomática. Ao contrário do que se pode pensar, não se restringe apenas a países tropicais, mas é freqüente também nos países de clima frio. A falta de condições higiênicas adequadas é a responsável por sua disseminação. A infecção pela Entamoeba é bastante disseminada, com uma estimativa de prevalência mundial da ordem de 10% da população apenas para as espécies Entamoeba hystolitica e Entamoeba dispar e é a terceira maior causa parasitária de mortes em todo o planeta. No Brasil, estima-se que a prevalência média de infecção pela Entamoeba, sintomática ou não, é de aproximadamente 23% da população. No entanto, o país exibe áreas de endemicidade onde esta taxa pode estar dobrada, e regiões onde praticamente não há casos. A Entamoeba histolytica pode permanecer no organismo sem causar nenhum sintoma. A infecção assintomática é mais encontrada em países, como Estados Unidos, Canadá e países da Europa. As formas graves de disenteria amebiana têm sido registradas com mais freqüência na América do Sul, na Índia, no Egito e no México.


Progressão e Sintomas


Os trofozoítos multiplicam-se alimentando-se do bolo intestinal após as refeições e destruindo por lise devido à formação de poros membranares por proteínas especificas, os enterócitos (células da mucosa intestinal). A maioria das infecções é controlada pelo sistema imunitário, não havendo geralmente sintomas, mas havendo excreção de cistos infeciosos nas fezes. No entanto se existir grande numero de parasitas, ocorre extensa necrose crônica (destruição) da mucosa intestinal, com ruptura dos vasos sanguineos e destruição das célula caliciforme que armazenam muco. Além disso o sistema imunitário reage à sua presença com geração de focos disseminados de inflamação do intestino. O resultado é malabsorção da água e nutrientes dos alimentos (devida à destruição das vilosidades de enterócitos) com diarréia sanguinolenta e com muco. Outros sintomas frequentes são as dores intestinais, náuseas e vômitos. A formação de úlceras intestinais é comum, e as perdas de sangue podem levar à anemia por défice de ferro, particularmente em mulheres férteis (que já perdem sangue mensalmente na menstruação). A disenteria amébica pode ser recorrente, com períodos assintomáticos e outros sintomáticos, durante muitos anos. Por vezes ocorrem infecções bacterianas devido à fratura da mucosa do intestino. Esta infecção intestinal dura 12 dias. Se os parasitas se disseminarem para além do tracto , podem causar outros problemas. No fígado destroem hepatócitos até o sistema imunitário controlar a sua proliferação pela formação de um abscesso que por vezes cresce e pode levar a problemas hepáticos. Raramente podem formar-se abscessos no baço ou cérebro, complicações perigosas. Sintomas de invasão sistémica são a febre alta ondulante, tremores, suores, dores abdominais na zona do fígado (principalmente à direita junto ao rebordo costal), fadiga, hepatomegalia.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da disenteria propriamente dita, é feito pela observação de amostras de três dias diferentes de fezes ao microscópio óptico. No entanto mais de 90% dos individuos com complicações sistémicas podem já ter resolvido a infecção intestinal, logo o diagnóstico pela análise de fezes poderá ser inconclusivo. Nestes casos a imagem do fígado pela Tomografia computadorizada, detecção do DNA do parasita pela PCR ou serologia com detecçao de anticorpos especificos poderá ser necessária.

No tratamento é usado metronidazol, iodoquinol, paramomicina ou furoato de diloxanida, e em alguns casos, dehydroemetina. Os abscessos hepáticos avançadas poderão necessitar de cirurgia.


Prevenção
Ferver a água, não usar cubos de gelo e não comer saladas e outros vegetais crus ou frutas cruas com casca em zonas endémicas, lavar bem as mãos após usar o banheiro, não beber água de fontes desconhecidas, entre outros.


Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações neste blog não têm caráter de aconselhamento.

O Abscesso Anorretal

O abscesso anorretal é um processo inflamatório agudo da região anal, e geralmente é a primeira manifestação de uma fístula anorretal. A fístula anorretal é um trajeto ("túnel") que se forma entre a parede anorretal e os tecidos vizinhos devido à obstrução de ductos glandulares do canal anal, com o objetivo de drenar (eliminar) um processo infeccioso.

Os abscessos anorretais podem ser decorrentes de outras condições, como: trauma, câncer, radiação, queda da imunidade (AIDS, leucemia), dermatite, tuberculose, doença de Crohn (doença inflamatória intestinal) e fissura anal.

Abscessos e fístulas anorretais ocorrem mais comumente em homens do que mulheres, na proporção de dois homens para cada mulher. No momento do diagnóstico, dois terços dos pacientes estão entre a terceira e quarta décadas de vida.

Sintomas

O abscesso é identificado como um abaulamento muito doloroso na região ao redor do ânus, e que causa grande desconforto ao evacuar e sentar. Este abaulamento é muito visível nos abscessos mais superficiais, mas não é tão evidente nos mais profundos. Nestes últimos, a valorização da queixa dolorosa do paciente é a chave para um diagnóstico correto.

No caso do abscesso que ocorre dentro da parede do canal anal, ocorre dor retal e anal, sendo que esta é exacerbada com a evacuação. O paciente também refere a sensação de reto "cheio", podendo haver a saída de pus e muco. O toque retal mostra a presença do abaulamento dentro do canal anal. Este tipo de abscesso dever ser sempre diferenciado da trombose hemorroidária interna, que também é dolorosa e protuberante no canal anal.

O pus geralmente está presente no interior dos abscessos, o que pode ser comprovado com uma simples punção com agulha no próprio consultório. A presença do pus confirma o diagnóstico e indica a necessidade de drenagem cirúrgica. A febre pode estar presente, mas não é uma regra.

O exame físico revela uma área endurecida, quente, com vermelhidão e muito dolorosa ao toque. Em alguns casos, é até possível observar um local de saída de secreção purulenta. No entanto, não devemos esquecer que nos abscessos mais profundos a história clínica pode ser mais evidente do que o exame físico.

Nos casos de difícil diagnóstico, o cirurgião pode sugerir a realização de exames de imagem, como a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, que identificarão o local e a extensão do abscesso.

Também está indicada a realização de hemograma, para a avaliação do grau da infecção, e de glicemia, devido ao risco de diabetes associada.


Tratamento

O tratamento é cirúrgico, e assim que se identifica o abscesso, este deve ser drenado (esvaziado). Após a retirada do material purulento, realiza-se a lavagem da região como soro ou solução anti-sséptica. Nos casos mais graves, há a necessidade de se manter um dreno por alguns dias (24 a 72 horas), até que toda a secreção residual seja eliminada. Em alguns casos, pode ser realizada a lavagem da cavidade drenada através do dreno.

No período pós-operatório, o paciente deve realizar banhos de assento com água quente, já que este tem um efeito antiinflamatório.

Os pacientes também deverão fazer uso de antibióticos, principalmente naqueles em que há história de diabetes, doença cardíaca valvular e imunossupressão.

Quanto ao tratamento da fístula anorretal, alguns cirurgiões apresentam a tendência a tentar identificar o trajeto fistuloso no momento da drenagem do abscesso. Na minha opinião, este é um risco, já que como a área se encontra muito inflamada, a chance de identificação correta do trajeto é de 35 a 40%, e um erro na avaliação pode "criar" um novo trajeto. Sendo assim, prefiro que o paciente apresente a cicatrização do abscesso e que se defina o trajeto fistuloso. Desta forma, a cirurgia para o tratamento da fístula pode ser realizado em outra data e de forma mais segura e definitiva.

Abdominoplastia

é um procedimento cirúrgico estético realizado para remover gordura e pele em excesso do abdômen, geralmente por causas estéticas.

A cirurgia é realizada através de uma incisão com o mesmo posicionamento da incisão utilizada na cesariana, sendo que a última é um pouco menor. É feito então um descolamento em toda a parede anterior/lateral do abdómen, assim podendo ser efetuadas as alterações necessárias. Neste mesmo procedimento hérnias podem ser fechadas, e pode ser retirado excesso de gordura da parede. Após as alterações , é fechada a incisão e recolocado o "umbigo" em sua posição normal. Em geral, a hospitalização para esse tipo de procedimento cirúrgico dura três dias.